O último livro, "Ultimato", focado na família real, enfrentou uma resposta morna e críticas devido a várias imprecisões. Apesar da ampla promoção, o livro vendeu apenas 8.923 cópias em sua primeira semana nos Estados Unidos, ficando aquém em comparação com o livro de memórias de Britney Spears, que vendeu 34.438 cópias no mesmo período. A lista de mais vendidos da Amazon também refletiu esse desempenho decepcionante, colocando o livro na 731ª posição.
Um dos principais pontos de discórdia em "Ultimato" é a inclusão dos nomes de dois membros da realeza que estariam envolvidos em uma discussão sobre a cor da pele do feto de Meghan Markle e do príncipe Harry. O escritor negou ter incluído os nomes do rei Charles e da princesa Diana no livro, sugerindo que eles poderiam ter sido incluídos em um rascunho inicial enviado a tradutores holandeses. O escritor argumenta que isso foi um erro e que o texto era para ser atualizado. No entanto, a editora contradisse essas afirmações, afirmando que não concorda com o retrato dos eventos pelo escritor.
Os verificadores de fatos identificaram vários erros em "Ultimato". O livro afirma incorretamente que o flash de uma motocicleta branca foi a causa do acidente de carro que resultou na morte da princesa Diana. Também informa incorretamente que a morte da rainha Elizabeth II foi anunciada às 18h10 de 8 de setembro de 2022, quando na verdade foi anunciada 20 minutos depois, às 18h30. Essas imprecisões levaram a dúvidas sobre a credibilidade do livro e a atenção aos detalhes.
Apesar das vendas e críticas decepcionantes, o escritor continua sendo uma figura importante no campo das biografias reais. Seu livro anterior, "Finding Freedom", que detalhava a saída do príncipe Harry e Meghan Markle da família real, entrou para a lista dos mais vendidos.