Com uma carreira de mais de uma década, o talento desta renomada atriz continua a surpreender o público. Seu último papel em "Poor Things" a vê interpretando Bella, uma jovem trazida de volta à vida para explorar o mundo novamente. O filme, baseado no romance de 1992 de Alasdair Gray, recebeu aclamação da crítica por sua interpretação de um personagem que desafia as normas sociais e abraça a liberdade pessoal.
Em entrevista ao Entertainment Tonight, a atriz reconheceu sua apreensão inicial por não estar à altura da personagem. Bella, uma criatura criada por ela mesma, a fascinava com sede de vida e experiências. Ela admirava a capacidade de Bella de encontrar alegria na vida e sua prontidão para aceitar os aspectos bons e desafiadores de ser humano.
"Poor Things" marca mais uma colaboração de sucesso entre a atriz e o diretor Yorgos Lanthimos. Esta é a sua terceira empreitada juntos, depois de "A Favorita" e uma curta-metragem. Lanthimos, famoso por seus filmes únicos e provocativos, comandou uma obra-prima maximalista que resiste à categorização. O filme é uma mistura de bildungsroman, melodrama erótico, mistério com tons de body horror e uma exploração empoderadora da autodescoberta.
Um dos elementos de destaque do filme é seu retrato sincero da sexualidade. A jornada de autodescoberta de Bella está intimamente ligada às suas experiências sexuais, que são representadas com honestidade inabalável. Como produtora do filme, a atriz esteve envolvida na elaboração dessas cenas, garantindo que tudo fosse tratado de forma profissional e com comunicação aberta.
As cenas íntimas do filme provocaram reações variadas, com alguns aplaudindo seu retorno ao cinema e outros criticando sua natureza explícita. Tanto a atriz quanto Lanthimos afirmam que a exploração desinibida de Bella de sua sexualidade é parte integrante de sua personagem. Eles desafiam a dualidade de critérios da sociedade em torno da violência e da sexualidade, defendendo uma abordagem mais aberta como a encontrada no cinema europeu.
A colaboração em "Poor Things" fomentou a confiança e a confiança entre a atriz e Lanthimos. Apesar de suas diferentes origens e abordagens, eles compartilham uma profunda compreensão e apreço pelo trabalho um do outro. A atriz descreve seu trabalho em equipe como algo além de sua imaginação, com Lanthimos até mesmo ensinando seu filme desenvolvendo técnicas.
À medida que a indústria cinematográfica evolui, narrativas como "Poor Things" impressionam o público em busca de conteúdo original e instigante. A exploração do filme sobre a autonomia e a sexualidade feminina parece pertinente em um momento em que os direitos das mulheres estão sob escrutínio. Ela acredita que a relevância de uma história não deve ser determinada por eventos atuais, mas por sua verdade e impacto inerentes.
A atuação em "Poor Things" destaca seu destemor como atriz e sua capacidade de dar vida a personagens complexos. O filme é uma prova do poder da colaboração criativa. Com seus temas provocativos e retrato descarado da sexualidade, "Poor Things" desafia as normas sociais e oferece ao público uma experiência de visualização única e cativante.